
É preciso saltar por cima do PSD e chegar à democracia cristã para se voltar a encontrar o reconhecimento de alguma ideologia no OE. Mas não da mesma forma como a identificam Pureza e Teixeira. Considera Bagão Félix que, "do ponto de vista ideológico, a redução do Estado faz-se não pelos vencimentos, mas pelas funções do Estado". Sobretudo pelas privatizações. "Privatizar monopólios naturais ou actividades de elevada intensidade pública, como é o caso da REN, dos CTT, da Águas de Portugal e até, em certa medida, da RTP, é uma visão muito liberal que eu próprio não subscrevo", afirma o também ex-ministro do Trabalho e Segurança Social. Bagão lembra que "o Estado tem uma função de suplência, tem de provisionar a sociedade com critérios de bem comum. Se se aplicarem apenas critérios economicistas, muitas aldeias não teriam água nem luz, pois a sua população não paga o investimento feito."
in Mafra Hoje
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