terça-feira, 8 de maio de 2012

Manuel de Lemos: "Quem não trabalha habitua-se a não trabalhar"

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas defende que, no caso dos beneficiários do rendimento social de inserção que "não têm qualquer limitação que os impeça de trabalhar", deve ser imposto um prazo "para se reinserirem outra vez" no mercado. O presidente da União das Misericórdias Portuguesas diz que é preciso pedir responsabilidades a quem beneficia do rendimento social de inserção e que não se pode cair no erro de assalariar a exclusão, "porque quem não trabalha habitua-se a não trabalhar". Para os que "não têm qualquer limitação que os impeça de trabalhar", Manuel de Lemos recomenda a imposição de um prazo "para se reinserirem outra vez". "Têm de fazer um trabalho qualquer, porque quem não trabalha habitua-se a não trabalhar. Esta coisa de meter tudo no mesmo saco, como se tem feito, a mim parece-me um erro muito grande”, afirmou o presidente da União das Misericórdias esta terça-feira, em Lisboa. Manuel de Lemos, que está a participar numa conferência promovida pelo CDS-PP para assinalar o Dia da Segurança Social, pede ao Governo que não trate todos os beneficiários da mesma maneira. “O rendimento mínimo garantido parece-me sempre assalariar e exclusão. O que acho é que temos de distinguir entre quem não pode trabalhar mesmo, porque tem deficiência ou é idoso, e aí a sociedade tem a obrigação de garantir a essa pessoa a cidadania”, considera. in
Rádio Renascença

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